De Segunda à Sexta – Das 08h às 18h
Diversas vagas são oferecidas anualmente para interessados do Brasil ou exterior.
Uma vaga, para médicos, biólogos, dentistas, veterinários e farmacêuticos desde que tenham completado seu doutorado.
Bolsa da Fapesp*
* Sujeito a aprovação prévia pelas entidades citadas
Curso de pós-graduação em “Bases Gerais da Cirurgia e Cirurgia Experimental” da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP
Uma vaga oferecida para médicos, biólogos, dentistas, veterinários ou farmacêuticos.
Bolsa da Fapesp* ou CAPES*
* Sujeito a aprovação prévia pelas entidades citadas
Curso de pós-graduação em “Bases Gerais da Cirurgia e Cirurgia Experimental” da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP
Uma vaga oferecida para médicos, biólogos, dentistas, veterinários ou farmacêuticos.
Bolsa da Fapesp* ou CAPES*
* Sujeito a aprovação prévia pelas entidades citadas
Residência em Cirurgia Plástica na Faculdade de Medicina de Botucatu / UNESP
Uma vaga. Para médicos.
Bolsa da Fundap
* Sujeito a aprovação prévia pelas entidades citadas
Duas vagas. Para estudantes de medicina.
Bolsa da Fapesp*
* Sujeito a aprovação prévia pelas entidades citadas
Em nossas instalações, recebemos bolsistas há muitos anos. Começamos por fellows do Brasil, depois da América Latina, e agora temos fellows dos mais diferentes países.
Desenvolvemos a neurorrafia término-lateral sem incisão ou qualquer lesão no nervo doador, que foi tema de nossa tese de doutorado, defendida em 1992. Esta descoberta foi da maior importância, representando mudança de paradigma na fisiologia de nervos periféricos, vindo a abrir diversos novos campos de pesquisa e inúmeras aplicações clínicas.
Diversos trabalhos nesta linha foram realizados por nós e depois por outros autores.
Esta neurorrafia possibilita a utilização de um nervo como doador de axônios, sem nenhuma incisão no mesmo, evitando assim qualquer lesão à sua estrutura ou desnervação em seu território.
Portanto, abre-se um leque quase infinito de opções de nervos a serem utilizados como doadores de axônios.
Esta neurorrafia vem sendo por nós utilizada no tratamento de paralisia facial, preservação da sensibilidade pós remoção do nervo sural e reinervação de paraplégicos.
A paralisia facial tem várias causas, podendo ser congênita, idiopática, traumática, ou decorrente de sequela de cirurgia oncológica e otite média.
A mais frequente é a paralisia idiopática ou de Bell, como é conhecida. Ocorre devido ao edema do nervo facial no interior do canal ósseo no osso petroso maior.
As técnicas mais utilizadas atualmente para reanimação da face paralisada são o “Cross-face nerve graft”, a transposição de músculo temporal, a neurorrafia entre o nervo hipoglosso e nervo facial lesado e o transplante microcirúrgico de músculo grácil.
Nossa preferência para paralisias recentes é o “Cross-face nerve graft” com neurorrafia término-lateral. Isto significa a colocação de um ou dois enxertos de nervo sural ligando o nervo facial normal com o nervo paralisado, sem secção em nenhum destes nervos da face.
Nos casos de paralisia antiga utilizamos a transposição ortodrômica do músculo temporal. Assim, para sorrir, o paciente realiza pequeno movimento de mordida, contraindo o músculo temporal e tracionando o canto da boca, realizando movimento de sorriso.
Da mesma forma, em paralisia congênita, utilizamos a transposição ortodrômica do músculo temporal.
Uma das mais graves situações em paralisia facial é a Síndrome de Möebius, um tipo de paralisia congênita bilateral. Nestes casos temos empregado a transposição ortodrômica bilateral do músculo temporal.
Os lesados medulares, ou seja, paraplégicos, apresentam problemas no trato urinário, no sistema locomotor e perda da sensibilidade, com consequente atrofias musculares, osteoporose e úlceras por pressão.
Tudo isto determina péssima qualidade de vida para estas pessoas.
Até o presente momento não se dispõe de nenhuma técnica eficiente para restaurar a motricidade destes pacientes.
Quanto a sensibilidade nas áreas anestesiadas vimos empregando enxertos de nervo com neurorrafia término-lateral. Esta nova técnica foi aplicada em dois casos. Nestes pacientes houve retorno de sensibilidade em ambas as nádegas evitando assim o aparecimento de úlceras de pressão.
Diversos pacientes apresentam deformidades estéticas graves devido a irregularidades na superfície cutânea.
Muitos casos são decorrentes de alterações no tecido celular subcutâneo. Há muitos anos vimos estudando experimentalmente os enxertos de gordura e mais recentemente os materiais aloplásticos tais como polimetilmetacrilato, polytef e bioplastic.
A lipoaspiração é atualmente uma das cirurgias mais realizadas na cirurgia plástica.
Vimos estudando em animais diversos aspectos a ela relacionados de forma a torná-la mais segura.
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Fausto Viterbo, M.D., M.S., PhD, brasileiro, nascido em Vacaria – RS, é Professor Adjunto da Disciplina de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina de Botucatu / UNESP. É diretor da Clínica de Cirurgia Plástica “Dr. Fausto Viterbo” desde 1982.
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