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A cirurgia estética é considerada importante área da cirurgia plástica. Na verdade, participa de toda a cirurgia plástica.
Quando operamos um paciente portador de paralisia facial e que não consegue comer sem perder saliva e que não consegue fechar a pálpebra com o intuito de, ao final do tratamento, obtermos boa função da boca em qualquer grau, o paciente não ficará contente, apesar de toda melhora alcançada, se sua aparência não tiver melhorado também.
Qualquer que seja a reconstrução, o cirurgião plástico deve se preocupar também com a estética. Quando fazemos uma reconstrução de mama devemos deixá-la o mais bela possível pois, para a paciente, não basta apenas ter seu órgão de volta, ela quer também sua a mama bonita. Desta forma, a cirurgia estética participa de todo tipo de cirurgia plástica, estética ou reconstrutora.
Existem algumas cirurgias que são puramente estéticas. Entre estas, podemos citar a cirurgia do rejuvenescimento facial, também chamada de “lifting”, que visa devolver ao paciente o aspecto que possuía muitos anos antes.
Outra cirurgia exclusivamente estética é a correção cirúrgica das orelhas de abano. Esta cirurgia tem como objetivo reposicionar as estruturas que compõem a orelha. Como não muda a função auditiva é, portanto, apenas estética. A rinoplastia, ou seja, a cirurgia plástica do nariz, na maioria das vezes também é puramente estética, visando a harmonização do perfil da face.
A lipoaspiração, outra importante conquista da cirurgia plástica, trouxe um grande auxílio ao cirurgião plástico no tratamento das adiposidades localizadas.
Como toda a medicina, a cirurgia plástica sofreu grande avanço nos últimos anos. As técnicas evoluíram muito, as drogas anestésicas se tornaram mais seguras, melhorando os resultados obtidos com diminuição acentuada dos riscos.
Apesar de todo o avanço obtido, a cirurgia plástica, como qualquer outro ramo da medicina, possui diversos fatores determinantes do resultado. É de extrema importância que o cirurgião plástico, antes de tudo, converse detalhadamente com o paciente, procurando entender suas inquietudes, motivações e pretensões a respeito da cirurgia solicitada.
Alguns pacientes colocam expectativas exageradas, impossíveis de se alcançar, o que certamente determinará frustração ao paciente, em relação ao resultado obtido.
Outro aspecto que deve ser sempre muito bem enfatizado é a cicatriz. Embora muitos pacientes acreditem que a cirurgia plástica não deixe cicatrizes, este é um conceito totalmente equivocado. A cirurgia plástica sempre deixará cicatrizes que terão aspecto variável, conforme as características individuais de cada paciente. Alguns fatores envolvidos na cicatrização ainda não foram totalmente compreendidos.
Muitos pacientes com cicatrizes anteriores de bom aspecto poderão vir a apresentar cicatrizes alargadas, hipertrofiadas ou mesmo queloidianas.
Entretanto, dentre os fatores envolvidos na cirurgia estética, um dos mais importantes é o conhecimento, por parte do cirurgião plástico, das expectativas do paciente e colocá-lo a par das reais possibilidades de alcançá-las com a cirurgia proposta. Porém, ainda mais importante é o entendimento por parte do paciente, de que o corpo humano é extremamente complexo e, muitas vezes, o resultado esperado pode não ser obtido, apesar da utilização da mais moderna técnica e conhecimento científico pelo cirurgião plástico.
Fausto Viterbo, M.D., M.S., PhD, brasileiro, nascido em Vacaria – RS, é Professor Adjunto da Disciplina de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina de Botucatu / UNESP. É diretor da Clínica de Cirurgia Plástica “Dr. Fausto Viterbo” desde 1982.
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